Palco Giratório 2014

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VI Festival Palco Giratório Jacarepaguá/Brasil

O projeto Palco Giratório – Rede Sesc de Difusão e Intercâmbio das Artes Cênicas tem como principal característica a descentralização dos grandes centros urbanos dessa linguagem artística e as possíveis ações formativas geradas pelos grupos participantes. O projeto fomenta as artes cênicas por quase todo o Brasil e cria, por meio do Festival, um panorama de toda a sua programação, composta por 18 grupos de várias regiões do Brasil, além dos grupos locais convidados para integrar a programação a fim de criar uma relação entre os grupos do circuito oficial do Palco Giratório e a produção artística do Rio de Janeiro.

O VI Festival Palco Giratório Jacarepaguá/Brasil acontecerá no Rio de Janeiro durante o período de 01 a 29 de novembro de 2014, com atividades gratuitas, oferecidas por companhias teatrais de diversas cidades brasileiras. Nesse ano acontecerão duas residências artísticas integradas à programação do festival com a Companhia Zynaia Teatro da Escola Nacional de Arte Teatral do México e com os cinco ganhadores do Concurso Jovens Dramaturgos desse ano. Esse é um esforço do Espaço Cultural Escola Sesc de integrar a programação aos novos artistas, além de procurar fazer com que esse festival tão grandioso em termos de durabilidade e qualidade extrapole os territórios físicos de Jacarepaguá para os territórios simbólicos do Brasil e de outros países.

——– Palco Giratório 2014 – Programação completa ——–

LISTA DE INSCRIÇÃO PARA AS OFICINAS! (CLIQUE AQUI)
Enviar para o e-mail espacoculturalescolasesc@gmail.com

SÁBADO dia 01/11

10h às 17h – Oficina de Palhaçaria

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A oficina tem como objetivo realizar uma iniciação a linguagem do palhaço/clown, estabelecendo um diálogo entre teoria e prática a fim de descobrir a comicidade individual e a propensão ao riso. Através de jogos e técnicas clownescas propõe uma forma diferenciada de se relacionar com o corpo na cena e se relacionar com a máscara, o nariz.

Público-alvo: atores e estudante de teatro
Carga horária: 6 h
Número máximo de participantes: 20
Ministrante: Michelle Silveira da Silva

17h – O Segredo da Arca de Trancoso / Grupo Vilavox (BA)

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Sinopse: Inspirado no universo dos contos orais brasileiros, o espetáculo utiliza técnicas de pernas de pau, máscara e músicas originais para contar a história de um menino encarregado de levar uma arca de madeira até um local muito distante. Logo ele descobre que a tal arca, espécie de baú, parece ter o poder de transformar a vida de todos os que tentam ver o que ela contém. Em uma sucessão de surpresas, homens e mulheres com toda a sorte de intenções, animais falantes e criaturas fantásticas surgem no caminho do menino tentando tomar posse da arca, o que mostra que aquele estranho objeto é muito mais poderoso do que se pode imaginar.

[Ficha técnica]: Autor Luiz Felipe Botelho/Direção musical Jarbas Bittencourt/Direção de arte Agamenon de Abreu/Direção e assessoria no treinamento de máscaras Isa Trigo/Direção coreográfica e preparação corporal Líria Morays/Elenco Claudio Machado, Fred Alvin, Gordo Neto, Manu Santiago, Márcia Lima e Ramona Gayão/Encenação Claudio Machado/Assistentes de direção Lilih Curi e Bruno Guimarães/Músicos Joker Guiguio, Roberto Brito e Vagné Lima/ Preparação vocal Marcelo Jardim/Projeto e execução de luz Fred Alvin e Josi Varjão/Operador de luz Patrícia Leitão/Projeto de som Maurício Roque/Operador de som Ivo Conceição/Orientação da pesquisa musical Emília Biancardi/Cenografia Agamenon de Abreu e Claudio Machado/Figurino e adereços Agamenon de Abreu/Fotografia João Meireles e Alessandra Nohvais

Local: Teatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 90 minutos / Classificação: Livre Gênero: teatro de rua

19h – Confraternização de abertura – Banda Bab’lions e Projeto Banda

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A banda Bab’lions é formada por alunos e ex- alunos da Escola Sesc. No repertório músicas autorais e releituras tendo o reggae como principal influência e inspiração.O Projeto Bandas visa desenvolver o trabalho em equipe, promover o aprimoramento musical e estimular o protagonismo juvenil, o projeto foi criado em 2010, na Escola Sesc de Ensino Médio, como extensão das Oficinas de Música, acolhendo e orientando os grupos musicais em formação.

Local: Teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 120 minutos / Classificação: Livre Gênero: Reggae

SEGUNDA-FEIRA dia 03/11

19h – BARRICA PORÁGUABAIXO/ PALHAÇA BARRICA (SC)     

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O espetáculo trata dos planos quase frustrados da Palhaça Barrica desejando ir para a praia. Somente o desejo de ir, já é um bom motivo para atrapalhações. Num lugar de proximidade com o público e utilizando-se de recursos concretos e imaginários, a Palhaça lança mão de toda a sua graça e sensibilidade para realizar seu sonho, vencendo os limites impostos pelos padrões a fim de alcançar o prazer e a alegria, em momentos de pura brincadeira consigo mesma e com a plateia.

Local: Teatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 45 minutos / Classificação: 10 anos / Gênero: palhaçaria

TERÇA-FEIRA dia 04/11

19h – Homens de solas de vento / Cia. Solas de Vento (SP)

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Sinopse: Dois viajantes prestes a embarcar ficam retidos na aduana impossibilitados de seguir adiante. Limitados a viver em um saguão, em um limbo suspenso desconhecido, cada um tenta instalar-se tendo somente suas malas para criar um espaço pessoal. Enquanto aguardam a decisão para seguir seus destinos, esses dois estrangeiros vão aproximar-se, afrontar-se e dialogar para talvez e afinal encontrar-se.

[Ficha técnica]: Direção Rodrigo Matheus/Elenco Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues/Argumento e concepção Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues/Trilha sonora Marcelo Lujan/Iluminação Douglas Valiense e Maria Druck/Orientação de arte Luciana Bueno/Orientação circense Erica Stoppel/Orientação coreográfica Adriana Grecchi/Orientação de montagem em altura Alex Marinho/Operador de luz Marcel Gilber, Roseli Martinelli, Amanda Felisbino/Operador de som Bruno Cavalcanti, Luana Alves, Bruno Bachy/Fotografia Mariana Chama

Local: Teatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 60 minutos / Classificação: 8 anos

 

QUARTA-FEIRA dia 05/11

10h às 17h – Oficina Exercício para uma cena dialética / Coletivo de Teatro Alfenim (PB)

O Deus da Fortuna - Fotografia por Bruno Vinelli1

Com exercícios de improvisação que têm como base cenas modelares da obra de Brecht e Heiner Müller, a oficina apresenta os fundamentos do método dialético para o desenvolvimento de uma prática dramatúrgica do ator em cena pautada pelo princípio da contradição.

Público-alvo: atores e estudante de teatro
Carga horária: 6 h
Ministrante: Márcio Marciano, com a participação de atores do Coletivo de Teatro Alfenim
Número máximo de participantes: 20

19h – GAIOLA DE MOSCAS / Grupo Peleja (PE)

Gaiola de Moscas 3 - Foto Renata Pires

Sinopse: Zuzé é um curioso comerciante, vendedor de cuspes que, para salvar os negócios, torna-se vendedor de moscas. Sua mulher, cansada das ideias do marido, encanta-se por um forasteiro vendedor de “pintadas” de batons. A encenação envolve o espectador em um universo de precariedade e alegria em que os personagens sobrevivem entre destroços e sonhos. Adaptado do conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, Gaiola de moscas é um espetáculo inspirado na brincadeira popular pernambucana do Cavalo Marinho.

[Ficha técnica]: Direção e concepção Ana Cristina Colla (Lume Teatro)/Elenco Carolina Laranjeira, Eduardo Albergaria, Lineu Gabriel, Tainá Barreto e Olga Ferrario (stand-in)/Texto original Mia Couto/Iluminação Eduardo Albergaria/Trilha sonora Alexandre Lemos e João Arruda/Músicos João Arruda, Pedro Romão, Johann Brehmer e Kiko Santana/Figurino Juliana Pfeifer/Confecção de adereços Sebastião Simão Filho e Zé de Freitas/Assistência de direção Ana Caldas Levinsohn/Concepção e pesquisa sobre o Cavalo Marinho Beatriz Brusantin, Carolina Laranjeira, Daniel Campos, Lineu Gabriel, Tainá Barreto/Técnico de luz Marcelo Sampaio/Técnica de som e cenário Marina Duarte/Direção de produção Iara Sales

Local: Teatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 50 minutos / Classificação: 16 anos

QUINTA-FEIRA dia 06/11

10h às 17h – Oficina A construção da travestilidade como personificação do ator performático / Coletivo As Travestidas (CE)

A oficina demonstra os procedimentos e treinamentos realizados nos processos criativos do Coletivo As Travestidas: a construção do “corpo trans”. Com metodologia teórica e prática, a oficina aborda a história da travestilidade na arte, mais especificamente no teatro, bem como em laboratórios corporais, emoção, improvisação, criação de personagem e jogos entre atores.

Público-alvo: atores, bailarinos, travestis, transformistas e interessados em geral, iniciantes em práticas de estudos corporais e processo criativo (estudantes e artes cênicas)

Carga horária: 6h
Ministrante: Silvero Pereira
Número máximo de participantes: 15 pessoas

19h – O DEUS DA FORTUNA / Coletivo de Teatro Alfenim (PB)

O Deus da Fortuna- Fotografia por Bruno Vinelli6

Sinopse: A peça O deus da fortuna é uma parábola que narra a história do Senhor Wang, um proprietário de terras na China Imperial afundado em dívidas que se vê obrigado a vender a própria filha a seu credor para amortizar a dívida. Em meio aos rituais do matrimônio, o deus surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido o grande Templo da Fortuna. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação e aprenderá “como o ouro se transforma em pura aparência”.

[Ficha técnica]: Direção Márcio Marciano/Elenco Adriano Cabral, Lara Torrezan, Paula Coelho, Ricardo Canella, Suellen Brito e Vítor Blam/Músicos Mayra Ferreira e Nuriey Castro/Direção musical Mayra Ferreira e Nuriey Castro/Dramaturgia Márcio Marciano/Cenografia Márcio Marciano/Figurino Vilmara Georgina/Desenho de luz Márcio Marciano/Montagem e operação de luz Vilmara Georgina e Márcio Marciano/Cenotécnica Vilmara Georgina e Márcio Marciano/Design gráfico Marcello Tostes/Fotografia Buno Vinelli/Direção de arte Vilmara Georgina/Composições Coletivo de Teatro Alfenim/Produção executiva Gabriela Arruda

Local: Teatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 95 minutos / Classificação: 14 anos

SEXTA-FEIRA dia 07/11

10h às 17h – Oficina O jogo como técnica/ Teatro de Anônimo (RJ)

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Tendo o jogo como o elemento primordial do trabalho do artista cênico, a oficina tem com objetivo desenvolver, sob a lógica da comicidade, um treinamento com base na brincadeira, na ampliação dos sentidos, da força sensual, na compreensão do tempo cômico, da articulação de uma lógica fantástica particular e da dramaturgia do riso.

Neste módulo o trabalho está voltado para a aplicação desses conceitos no aprimoramento de números/cenas já existentes ou em processo de criação.

A oficina funcionará como um laboratório criativo que terá como foco a apresentação pública desses resultados.

Público-alvo: estudantes de circo, artistas cênicos, bailarinos.
Ministrante: João Carlos Artigos
Número máximo de participantes: 20 pessoas

19h – UMA FLOR DE DAMA / Coletivo As Travestidas – Ceará (CE)

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Sinopse: Uma noite na vida de uma travesti: momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show até ir às ruas prostituir-se. No decorrer, no fim da noite, sentada no bar tomando a última e quente cerveja, fala sobre sua vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio. O público acompanha a vida dessa personagem fictícia e acrescida de fatos reais a partir de uma pesquisa de campo do ator e trazendo à cena questões como HIV, política, preconceito, e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva).

[Ficha técnica]: Direção e dramaturgia Silvero Pereira / Adaptação Silvero Pereira / Texto e concepção Silvero Pereira Elenco Silvero Pereira/Figurino Silvero Pereira /Consultoria cenográfica Silvero Pereira/Iluminação Silvero Pereira/Direção musical Silvero Pereira/Programação visual Andrei Bessa/Adereços Silvero Pereira /Cenotécnica Silvero Pereira e Fabinho Vieira/Trilha sonora Silvero Pereira/Técnico Denis Lacerda/Produção executiva Fabio Vieira

Local: Porão / Capacidade: 30 lugares / Duração: 50 minutos / Classificação: 18 anos / Gênero: teatro de rua

SABADO dia 08/11

19h – INAPTOS? …A QUE SE DESTINAM / Teatro de Anônimo (RJ)

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Sinopse: A peça Inaptos? marca os 25 anos do Teatro de Anônimo, dedicado ao universo da comicidade. O desafio dessa montagem foi a concepção de um espetáculo que não partisse da criação de números e nem de um texto dramatúrgico, pela primeira vez. A pesquisa foi iniciada com a análise do livro Vícios não são crimes (1875), de Lysander Spooner, um clássico do libertarismo e uma análise sociopolítica do vício na sociedade contemporânea. Um tema árido que, abordado pela lógica do palhaço, esse ser intenso, generoso, sem moral, que não mede esforços em busca do prazer e da felicidade de ser incompleto, apresenta-se como um desafio às concepções do que sejam os vícios no senso comum.

O espetáculo apresenta um encadeamento, uma lógica fantástica, característica intrínseca do jogo dos palhaços, que não são tipos, mas os que há anos nos acompanham (Buscapé, Prego e Seu Flor) e que se aventuram em novas experiências, superando novos obstáculos.

[Ficha técnica]: Direção e dramaturgia Adriana Schneider/Teatro de Anônimo/Assessoria técnica Ricardo Puccetti e Rossini Mágico/Figurino Patrícia Muniz/Consultoria cenográfica Christiane Caetano e Dodô Giovanetti/Iluminação Guiga Ensa e Luiz André Alvim/Direção musical Ricardo Cotrim/Adereços Mario Campioli, Jorge Krugler/Cenotécnica Dodô Giovanetti

Local: Porão / Capacidade: 30 lugares / Duração: 90 minutos / Classificação: 16 anosGênero: teatro adulto

SEGUNDA-FEIRA dia 10/11

19h – ESPETÁCULO 72 MIGRANTES/ ALTAR – Escola Nacional de Arte Teatral/México

Sinopse: A obra 12 Migrantes/Altar conta a história de seres humanos que ao se converterem em imigrantes indocumentados perdem sua identidade, seu nome, sua terra, em um país estranho e distante do seu; perdem a vida por mãos de assassinos. Esta é a história da humanidade que se repete na América, África, Oriente e Oriente Médio. Nossa proposta se baseia em converter a palavra em gesto, em ação, onde a narração transcorre a partir da linguagem corporal do ator e não só da palavra, convertendo as linhas do trem em caminho entre a vida e a morte. É, sobretudo, um memorial, um altar em honra das vítimas tão subitamente assassinadas, em um país que já não se reconhece e onde o crime segue impune.

Ficha Técnica: Direção: Lucio Herrera e Gilberto Guerrero / Movimento cênico: Evelia Kochen / Iluminação e Figurino: Dulce María Zamarripa/ Trilha sonora: Melissa Calderón / Atores: Karen Condés, Melissa Calderón, Omar Guadarrama, Alejandro Zavaleta.

Local: Porão / Capacidade: 30 lugares / Duração: 60 minutos / Classificação: 14 anos / Gênero: teatro adulto

TERÇA-FEIRA dia 11/11

19h – MENU DE HERÓIS / Núcleo do Dirceu (PI)

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Sinopse: Menu de heróis não é uma história pronta. Não existem vilões, mocinhos nem mesmo uma cidade. É uma brincadeira filosófica: só existe um lugar preenchido de coisas. Isopor com chuteira, garrafa com balão, balde com cadeira, realidade e ficção. Porque ser “herói” hoje em dia é (talvez) conseguir um espaço para ser o que você quiser. Por mais que isso pareça diferente! É como se existisse um superpoder… Super poder desorganizar, super poder não conseguir, super poder errar, super poder experimentar. Por isso é uma dança feita de banalidades… Preenchida da poesia e beleza das coisas que parecem não fazer sentido, que nos tiram da ordem, do controle dos horários e roteiros. Brincar quando se é pequeno é fazer aquilo que o corpo precisa de um jeito que a gente ainda nem sabe.

[Ficha técnica]: Concepção e coreografia Weyla Carvalho/Colaboradores e intérpretes Alexandre Santos, Cleyde Silva, Fagão, Jacob Alves, Layane Holanda e Soraya Portela/Ensaios Janaína Lobo/Música Sergio Matos/Luz Erickson Pablo/Fotografia e vídeo Jell Carone, Victor Gabriel, Mauricio Pokemon e Guilherme Souza/Produção e agenciamento Layane Holanda/Coordenação de produção Núcleo do Dirceu e Regina Veloso

Local: Teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 60 minutos / Classificação: 4 anos / Gênero: dança

QUARTA-FEIRA dia 12/11

19h – Mediatriz / Núcleo do Dirceu (PI) + Pensamento Giratório sobre A relação entre gestão e criação em dança com a participação de Evelia Kochen (Escola Nacional de Arte Teatral do México), Daniele Ávila (Revista Questão de Crítica) e o Núcleo do Dirceu (PI) – integrante da projeto Palco Giratório

Sinopse: O espetáculo Mediatriz é um convite para uma (outra) maneira de olhar o corpo, conduzido por três intérpretes-criadores e realizado a partir de um sistema matemático em um espaço recortado: multiplicação de pés, adição de barrigas, divisão do tronco ao meio, subtração de joelhos. A coreografia é geométrica e cria ilusionismos para brincar com as noções de corpo real. É uma dança feita de pedaços, vetores, em que as partes falam como um todo. É um olho no buraco da fechadura, uma sugestão para se ver o que não é mostrado. O espetáculo propõe sutis fissuras nos já estabelecidos códigos de dança para experimentar uma outra possibilidade do corpo em movimento.

Ficha técnica: Direção de ensaio Marber Ramos/Concepção, criação e interpretação Elielson Pacheco, Janaína Lobo e Weyla Carvalho/Orientação dramatúrgica Marcelo Evelin/Música Sérgio Matos e Sérgio Donato/Design de luz Hein Drost/Operador de luz Erickson Pablo/Consultoria em figurino Layane Holanda/Oficina de circo Alfredo Peres, Cláudio Góes e Expedito Costa/Fotografia Rogério Ortiz/Produção Regina Veloso/Produção executiva Layane Holanda

Local: Teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 60 minutos / Classificação: livre  Gênero: dança

QUINTA-FEIRA dia 13/11

19h e 20h30 – LOUÇA CINDERELLA / Cia. Gente Falante – Teatro de Bonecos (RS)

Louça Cinderella - Vilmar Carvalho  - Sorriso da Fada com encantamento2

Sinopse: Inspirada em Gata Borralheira dos Irmãos Grimm, escrita no século XIX, essa adaptação sintética da Cia. Gente Falante convertida em teatro narrativo com objetos conta a história de Cinderella, uma xícara de louça comum, sem adornos ou valor histórico, porém com conteúdo especial, sempre cheia de chás aromáticos e curativos prontos para esquentar quem estivesse necessitado em noites frias do inverno. Uma divertida e poética adaptação brasileira criada para compartilhar com o pequeno público as delícias de um “chá das cinco”.

Ficha técnica: Direção artística, atuação, texto, cenografia, criação de luz e projeto gráfico Paulo Martins Fontes/Direção de cena e figurino Liane Venturella/Atuação, produção, contrarregra, operação de som e luz Eduardo Custódio/Trilha sonora Gustavo Finkler e Renata Mattar/Fotografia Vilmar Carvalho

Local: Teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 20 minutos / Classificação: livre (indicado para jovens e adultos, sem restrições para crianças acompanhadas pelos pais) Gênero: teatro de objetos

SEXTA-FEIRA dia 14/11

19h e 20h30 – Xirê das águas – Orayeyê Ôh – Cia. Gente Falante – Teatro de Bonecos (RS)

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Sinopse: Nas margens de uma lagoa de águas escuras como o céu noturno e cercada por dunas de areias brancas estabeleceu-se uma aldeia indígena. Somente as índias se banhavam e pescavam nessa lagoa. Os homens da tribo eram permanentemente proibidos de se aproximar das suas margens, pois sumiam magicamente. Em uma noite clara, de lua cheia, o grande Cacique Tupi Verá recebeu de Tupã duas verdades, em sonho: I – Por intermédio de sua esposa Jandira enviarei um grande líder para esta aldeia. II – Resolverás o mistério desses desaparecimentos por meio desse que será o grande chefe e ele se chamará Abaeté (o Belo). Essa lenda indígena fala sobre o amor desse grande guerreiro e Iara, a Oxum bela e misteriosa da lagoa escura. Essa história sobreviveu mediante práticas da oralidade mantidas pelas lavadeiras e populares moradores da região do Abaeté em Salvador (BA).

Ficha técnica: Direção artística, texto e compilação das histórias Paulo Martins Fontes/Atuação e manipulação Eduardo Custódio e Paulo Martins Fontes/ Direção de cena Liane Venturella/Pesquisa e seleção dos objetos de cena Paulo Martins Fontes/Produção executiva Eduardo Custódio/Concepção cenográfica Paulo Martins Fontes/Trilha sonora Gustavo Finkler e Renata Mattar/Ilustrações Cristina Biazetto e Paulo Martins Fontes/Figurino Paulo Martins Fontes/Estamparia dos tecidos indígenas Goya Lopes (Didara/Salvador/Bahia)

Local: Teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 20 minutos / Classificação: livre (indicado para jovens e adultos, sem restrições para crianças acompanhadas pelos pais) Gênero: teatro de objetos

SABADO dia 15/11

17h – Romeu e Julieta: o encontro de Shakespeare e a cultura popular (CE)

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Sinopse: A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um terreiro de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros para mediar o embate dos Montecchio e dos Capuleto, duas famílias que não se entendem e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal tem como base lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Uma escada de madeira para pintor é convertida em principal suporte cenográfico e possibilita ver, por exemplo, a cena dos enamorados na sacada de uma janela. Os artistas jogam com todos esses elementos na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

[Ficha técnica]: Texto/concepção William Shakespeare/Adaptação Victor Augusto/Tradução Victor Augusto/Direção Mario Jorge Maninho e Diego Mesquita/Elenco Aldebaran Faustino, Dielan Viana, Flavia Cavalcante, Henrique Rosa, Aline Fontenele dos Santos, Miguel Cairo, Rafael Melo, Suldailson Kennedy, Trilha sonora Mauricio Rodrigues/Concepção e direção musical Mauricio Rodrigues/Cenografia Grupo Garajal/Figurino Dielan Viana e Lu NunesPortfólio e fotografia José Roberto Oliveira/Técnicos Anderson Fernandes Barros Rodrigues e Aldebaran Faustino

Local: anfiteatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 70 minutos / Classificação: livre  Gênero: rua

SEGUNDA-FEIRA dia 17/11

15h – Feirão de trocas literárias – Lançamento Jovens Dramaturgos – Sessão de autógrafos -Troca de livros – Leituras Encenadas

No feirão teremos leituras encenadas dos cinco textos do ganhadores do Concurso Jovens Dramaturgos desse ano dirigidas por Felipe Vidal que são: “Intervalo” – Andressa Moreira Hazboun – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, “Sistema offline” – Rafael Lorran Alves – Uberlândia – Minas Gerias, “Peça para dias de chuva” – Rogeane de Oliveira Moreira – Pacatuba – Ceará, “No ponto cego” – Sheyla Cristina Smanioto – Campinas – São Paulo, “Um sonho pintado por três” – Vanessa Silva da Cruz – Salvador – Bahia. Além disso teremos um momento de autógráfos ao som de DJ e muita conversa sobre dramaturgia.

Local: Anfiteatro /  Duração: 180 minutos / Classificação: livre  Gênero: teatro e dramaturgia


19h – Ato /
Grupo Magiluth (PE)

Ato - Grupo Magiluth (PE) - Ricardo Moura

Sinopse: Inundados pela obra do autor irlandês Samuel Beckett, o Grupo Magiluth monta em 2008, o espetáculo ATO, segundo trabalho de seu repertório. Lançando mão de linguagem gestual e de técnica clownesca, o espetáculo mostra o encontro de quatro personagens num universo inóspito onde as boas condições de vida e a esperança de dias melhores estão escassas. A busca por sobrevivência impulsiona a luta pelo poder destes homens tomados pela falta de fé, por novos e antigos opressores.

Ficha Técnica: Dramaturgia: Grupo Magiluth / Direção: Júlia Fontes e Thiago Liberdade / Atores: Giordano Castro, Lucas Torres, Pedro Wagner e Thiago Liberdade Iluminação: Pedro Vilela/ Sonoplastia: Mohammed Thelma/ Direção de arte: Júlia Fontes/ Designer gráfico: Guilherme Luigi / Realização: Grupo Magiluth

Local: anfiteatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 45 minutos / Classificação: livre

TERÇA-FEIRA dia 18/11

19h – Aquilo que meu olhar guardou para você / Grupo Magiluth (PE)

Aquilo que meu olhar guardou para você - Magiluth (PE) - Foto 1 - Maurício Cuca

Sinopse: Um olhar de fora para as cidades que muitas vezes ficam soterradas pelo banal. A peça se desenvolve a partir das pequenas coisas, aquelas que volatizam em um piscar de olhos deixando marcas mais profundas do que o mais grandioso gesto. O espetáculo representa o homem contemporâneo, as contradições de seus sentimentos, as formas como vive medindo o quanto se envolve com as coisas, o quanto se protege delas.

[Ficha técnica]: Direção Luiz Fernando Marques e Grupo Magiluth/Elenco Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Pedro Vilela e Pedro Wagner/Texto Giordano Castro/Direção de arte Guilherme Luigi, Taysa Zooby/Iluminação e trilha sonora Pedro Vilela/Técnico Mário Sergio Cabral e Thiago Liberdade/ Produção executiva Mariana Rusu

Local: teatro / Capacidade: 100 lugares / Duração: 60 minutos / Classificação: 16 anos

QUARTA-FEIRA dia 19/11

19h – Viúva, porém honesta/ Grupo Magiluth (PE)

Viúva, porém Honesta - Grupo Magiluth - Sergio Silvestre 1Sinopse: Depois da morte do marido, Ivonete resolve virar uma mulher “honesta”, mantendo-se fiel ao finado.Uma das estranhas decisões de sua nova conduta é nunca mais sentar. O pai da jovem, diretor de um dos mais influentes jornais do país, resolve então convocar conceituados especialistas para solucionar o problema da filha, nessa farsa irresponsável, cheia de reviravoltas e criada por um dos maiores dramaturgos do teatro nacional.

[Ficha técnica]: Direção Pedro Vilela/Elenco Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner/Texto Nelson Rodrigues/Direção de arte Simone Mina/Assistência de direção de arte Karina Sato/Iluminação e trilha sonora Pedro Vilela/Técnico Thiago Liberdade /Produção executiva Mariana Rusu

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 80 minutos / Classificação: 16 anos /  Gênero: fersa

QUINTA-FEIRA dia 20/11

15h – O MISTÉRIO DA BOMBA H_____ / Oriundo de Teatro (MG)

O Mistério da Bomba H_________ por Anna Campos 2 alta

Sinopse: Em meio à visita de um famoso ator de televisão e a uma ameaça de atentado terrorista, no qual seria utilizada a terrível “bomba H__”, entram em cena fãs histéricas, super-heróis, autoridades e malandros que representam, entre disfarces, amores impossíveis e perseguições, o embate entre frangos e perus que movimenta Galinópolis e seus habitantes. Com a trilha sonora original totalmente executada ao vivo pelo elenco, O Mistério da Bomba H__, um espetáculo leve, divertido e inteligente, é uma fábula que não aposta nas tradicionais “mensagens” e “lições de moral” muitas vezes veiculadas pelo teatro normalmente classificado como infantil, mas que, por outro lado, não abre mão da reflexão gerada pela relação entre o texto e o contexto social, independentemente da idade do espectador.

[Ficha técnica]: Direção Anna Campos/Elenco Diego Krisp, Enedson Gomes, Isabella Arvelos, Helaine Freitas e Tatá Santana/Texto Antonio Hildebrando/Trilha sonora original Tatá Santana/Figurinos Conceição Bicalho e Ivanil Fernandes/Cenário e maquiagem Daniel Ducato/Criação e confecção dos bonecos Daniel Ducato/Produção Anna Campos, Enedson Gomes/Iluminação Enedson Gomes e Yuri Simon/Técnicos de som e luz Rodrigo Cordeiro, Israel Levy, Pedro Rabelo e Joubert Oliveira/Fotografia Anna Campos

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 55 minutos / Classificação: livre Gênero: musical

SEXTA-FEIRA dia 21/11

19h – Sargento Getúlio / Teatro NU (BA)

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Sinopse: O espetáculo, adaptação do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, conta a história de Getúlio, um rude militar que tem a missão de transportar um prisioneiro e inimigo político de seu chefe. No meio da jornada, em virtude da mudança no panorama político, o sargento recebe a ordem para soltar o prisioneiro, mas, devido ao seu temperamento avesso, ele decide, com destemor, terminar a missão que lhe foi confiada.

[Ficha técnica]: Direção e adaptação Gil Vicente Tavares/Elenco Carlos Betão/Direção de produção Fernanda Bezerra/Produtora Júlia Salgado/Iluminação Eduardo Tudella/Direção musical Ivan Bastos/Cenário e figurino Rodrigo Frota/Contrarregra Anderson Alan/Operador de luz Bruno Freitas

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 50 minutos / Classificação: 14 anos / Gênero: drama

SABADO dia 22/11

15h – João e Maria – Laboratório de Prática de Montagem do projeto Uzina

Sinopse: João e Maria, texto do mineiro Raysner de Paula Silva, ganhador do III Concurso Jovens Dramatutgos, foi montado por alunos do Laboratório de Prática de Montagem do projeto Uzina, realizado pelo Espaço Cultural Escola Sesc. A história, repleta de lirismo, mostra dois irmãos que vivem sozinhos numa espécie de mundo poético, na casa em que cresceram. Através das histórias que contam para si e das lembranças que possuem dos pais ausentes, indagam se deverão partir em busca de outros horizontes e atravessar o rio que cruza o lugar onde moram.

Ficha Técnica: DIREÇÃO: MONICA ALVARENGA/ DRAMATURGIA: RAYSNER DE PAULA / ADEREÇOS, CENOGRAFIA E FIGURINO : BARBARA QUADROS E GRUPO/ TRILHA SONORA : GRUPO / ILUMINAÇÃO: ALBERTO TIMBÓ/ VISAGISMO: GRUPO/ ELENCO: CLARA FERREIRA DOS REIS LIMA, JORGE HENRIQUE SANTOS SEIXAS, JULIE NASSER LEME, REGINALDO DE SOUZA, TABATHA FERNANDES DE ALMEIDA, MARTA BASTOS E JORGE LEANDRO O. TAVARES

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 45 minutos / Classificação: livre / Gênero: infantill

17h – DO REPENTE / Lamira Artes Cênicas – Palmas (TO)

DO REPENTE ESTÚDIO

Sinopse: Do repente é um espetáculo destinado à rua e que engloba as linguagens da dança e do teatro, cuja poética foi elaborada em torno do universo do romanceiro popular do Nordeste brasileiro — nas figuras do poeta cantador, do coquista, do aboiador, do glosador, do cordelista, do calungueiro — e da influência e presença dessa cultura na formação das “diversas culturas” brasileiras. A proposta consiste em uma releitura que relaciona o universo do romanceiro popular nordestino com o universo urbano e globalizado da atualidade no intuito de produzir uma experiência estética diferenciada para o público. Seu processo de criação inclui pesquisas sobre commedia dell’arte, uso das máscaras na construção de personagens e movimentação articular, existente na manipulação de títeres.

[Ficha técnica]: Direção artística, coreografia e cenário João Vicente/Elenco Aretha Maciel, Carolina Galgane, João Vicente e Renata Oliveira/Coordenação geral Carolina Galgane/Figurino Patrícia Fregonesi/Operador de luz Mauro Guilherme/Cenotécnica Renata Oliveira/Contrarregra e som Jefferson Cerqueira/Preparação teatral e maquiagem Jhon Weiner/Músicas Lindalva e Terezinha, Os Nonatos, Mossinha de Passira e Valdir Teles, Galego Aboiador, Bem-Te-Vi e Estrela da Poesia, Zé Cardoso e Waldir Teles, Dona Militana, Dedé Laurentino e Fenelor, Antônio Nóbrega/Causo adaptação de “Matuto Incrementado”, de Amazan/Fotografia/Imagens Flaviana OX, Adilvan Nogueira e Neiva Monteiro

Local: anfiteatro / Capacidade: 300 lugares / Duração: 35 minutos / Classificação: livre / Gênero: dança

SEGUNDA-FEIRA dia 24/11

19h – LABIRINTO/ Alfândega 88 (RJ)

LABIRINTO foto Guga  Melgar 106

Sinopse: Labirinto, espetáculo teatral idealizado e dirigido por Moacir Chaves, é o primeiro realizado com sua companhia de teatro — Alfândega 88 —, com textos do consagrado autor gaúcho José Joaquim de Campos Leão — Qorpo-Santo: Hoje sou um, e amanhã outroAs relações naturais e A separação de dois esposos. Gênio visionário, o autor antevê em décadas questões formais que só encontrariam sua expressão máxima na dramaturgia que veio a ser conhecida, em meados do século XX, como o Teatro do Absurdo. Sua obra antecipa questões de forte cunho humano e social, como liberdade sexual, direito ao prazer, emancipação feminina, dentre várias outras que, assustadoramente, permanecem contundentes e atualíssimas.

[Ficha técnica]: Direção Moacir Chaves/Texto Qorpo Santo/Elenco Adriana Seiffert, Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Elisa Pinheiro, Fernando Lopes Lima, Gabriel Gorosito, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano Monteiro/Iluminação Aurélio de Simoni/Cenário Fernando Mello da Costa/Figurinos Inês Salgado/Direção musical Tato Taborda/Assistência de direção Danielle Martins de Farias

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 90 minutos / Classificação: livre / Gênero: comédia

TERÇA-FEIRA dia 25/11

19h – Negra Felicidade / Alfândega 88 (RJ)

Sinopse: A Negra Felicidade leva à cena o caso verídico da escrava Felicidade, que, em 1870, recorreu à Justiça para que fosse reconhecido seu direito à liberdade. A peça é construída a partir de dois pilares de composição; o primeiro é um documento histórico: os autos do processo judicial da ação movida pela escrava contra seu senhor, o comerciante português Antonio Vietas da Costa, pleiteando sua condição de pessoa livre. O segundo é o Sermão de Santo Antonio aos peixes, do padre Antonio Vieira, grande defensor da igualdade entre os seres humanos. No contraponto entre a coisificação máxima do ser humano – a escravidão – e o profundo respeito à vida humana pregado e defendido por Vieira é calcado o espetáculo.

Ficha Técnica::m DIREÇÃO E DRAMATURGIA: Moacir Chaves / ELENCO: Adriana Seiffert , Andy Gercker , Danielle Martins de Farias, Edson Cardoso, Fernando Lopes Lima, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer, Silvano Monteiro/ FIGURINOS Inês Salgado / ILUMINAÇÃO Aurélio de Simoni/ DIREÇÃO MUSICAL Tato Taborda / ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO Danielle Martins de Farias/ PROJETO GRÁFICO Maurício Grecco/ FOTOS Guga Melgar

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 75 minutos / Classificação: livre Gênero: drama

 

QUARTA-FEIRA dia 26/11

19h – O controlador de tráfego aéreo – Alfândega 88/ (RJ)

Sinopse: O controlador de tráfego aéreo parte da trajetória de vida de um dos atores da companhia, Silvano Monteiro, que trabalhou na Força Aérea e, após sofrer alguns revezes, tornou-se morador de rua. Composta por textos com reflexões sobre a tênue linha que divide as fronteiras entre os homens, suas regras e valores sociais e, por fim, entre vida e morte, a peça é uma reflexão sobre a corrida que cada um de nós empreende em busca da felicidade. O espetáculo se desenrola com os sete atores e 30 espectadores juntos no palco, como uma espécie de versão teatral de uma roda de samba, ou roda de choro, em que os participantes são, ao mesmo tempo, espectadores e criadores artísticos do ato.

[Ficha técnica]: Elenco Danielle Martins de Farias, Fernando Lopes Lima, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer e Silvano Monteiro/Iluminação Aurélio de Simoni/Cenário Moacir Chaves/Figurino Inês Salgado/Direção musical Silvano Monteiro/Assistência de direção Danielle Martins de Farias/Projeto gráfico Maurício Grecco

Local: teatro / Capacidade: 40 lugares / Duração: 70 minutos / Classificação: livre Gênero: drama

QUINTA-FEIRA dia 27/11

19h – Solamente Frida / Cia. Garotas Marotas (AC)

Espetáculo Solamente Frida_Talita Oliveira (171)

Sinopse: A proposta da peça é concentrar-se nos aspectos humanos dessa personagem real para construir um espetáculo que faça emergir o que pode ultrapassar a condição de mito. O texto destaca aquilo em que o público pode se reconhecer: os limites do corpo, a luta pela vida, a entrega às paixões e a mente criadora que enfrenta as adversidades do mundo em direção à transcendência pela arte. O espetáculo recorta alguns aspectos da vida de Frida, seja em imagens seja em textos narrativos.

[Ficha técnica]: Direção Gonzalo Callejas e Alice Guimarães/Elenco Clarisse Baptista e Antonio Santoro/Criação, encenação e dramaturgia Teatro de Los Andes e Clarisse Baptista/Texto Clarisse Baptista e Alice Guimarães (sobre textos de Frida Kahlo e outros)/Colaboração Juarez Guimarães Dias/Figurino Rodrigo Cohen/Cenografia Gonzalo Callejas, Selene Fortini e Ed Andrade/Cenotécnica e objetos de cena Gonzallo Callejas/Colaboração Selene Fortini e Wennedy Filgueira/Direção musical Lucas Achirico/Composições Lucas Achirico, Kronos Quartet, Kroke, Luis Aguilar e populares/Iluminação Teatro de Los Andes/Operador de luz e som Francisco Miana e Edevaldo da Silva Santos/Produção executiva Marineide Maia e Clarisse Baptista/Assistência de produção Nena Mubárac, Juciany Santos e Heber Colman/Fotografia Talita Oliveira/Costureira Maria de Lourdes/ Técnico de montagem de luz e cenografia Edevaldo Santos

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 70 minutos / Classificação: 14 anos / Gênero: adulto

SEXTA-FEIRA dia 28/11

19h – Plagium? / Cia. Dançurbana (MS)

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Sinopse: Segundo o dicionário Houaiss, “plágio” é a simulação de autoria sobre algo produzido por outrem. Plagium?, da Cia. Dançurbana, apropria-se de recortes de obras de companhias de dança reconhecidas para criar um espetáculo particular. Toma como referências Ginga Cia. de Dança (MS), Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e a companhia belga Rosas, e lança a pergunta: como é possível ser singular em contato com o que há em comum com outras obras?

[Ficha técnica]: Direção Marcos Mattos/Elenco Adaílson Dagher, Ariane Nogueira, Maura Meneze, Ralfer Campagn, Reginaldo Borge, Roger Pachec e Rosely Mendonça/Texto Luiza Rosa/Concepção e criação Marcos Mattos/Figurino Herbert Corrêa/Iluminação Cadu Modesto/Trilha sonora Reginaldo Borges/Fotografia Franciella Cavalheri e Cadu Modesto

Local: teatro / Capacidade: 600 lugares / Duração: 40 minutos / Classificação: livre Gênero: dança de rua

SABADO dia 29/11

19h – Cidade dos Outros / Cia. Pessoal de Teatro – Mato Grosso (MT)

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Sinopse: A peça Cidade dos outros, inspirada em Beckett, fala da circularidade da vida, da inapetência para a ação e da eterna espera pelo maná divino. Em cena, dois personagens famintos, amarrados um ao outro, passam seu tempo fazendo planos sobre como gastarão os “milhões” quando ganharem na loteria. A vida dos dois se resume à espera e ao sonho. Enquanto aguardam o resultado, conversam sobre banalidades e observações do dia a dia de um lugar-cidade. A vida é cíclica, sem propósito, vazia, entediante, e tende a se deteriorar cada vez mais. É um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar?

[Ficha técnica]: Direção Amauri Tangará/Elenco Tatiana Horevicht e Juliana Capilé/Dramaturgia Juliana Capilé/Cenotécnica Paulo Kruckoski/Figurino Dila Calil/Fotografia Ahmad Jarrah e Frank Busato

Local: teatro / Capacidade: 60 lugares / Duração: 50 minutos / Classificação: 12 anos / Gênero: teatro comtemporâneo

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3 respostas para Palco Giratório 2014

  1. cassia disse:

    Estava com saudade!!! AMO….

  2. Sisutec disse:

    Como é importante para a cultura do nosso país o teatro! O governo era para criar cursos técnicos voltados para área artística. Nossos jovens precisam vivenciar a arte, para conhecer a vida! Parabéns ao Sesc pela iniciativa e aos colaboradores que não deixam a vida teatral acabar.

  3. João artigos disse:

    A foto que divulga o Inaptos? a que se destinam no sábado, 19h é de outros espetáculo. Se puderem corrigir seria ótimo. abraço

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